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(Isabella Tavianni)
Código Civil
No dia em que ela se declarou, a cidade inteira silenciou. Todos queriam ouvir a resposta. Águias com seus vôos razantes, urubus a espreita de um pobre instante, rezando pelo não nas suas costas.
Mas ela cantava o seu amor com a sua garganta branca, mas ela jurava o seu amor com sua garganta Santa.
No dia em que a outra decidiu enfrentar o mundo por aquele amor, sentiu o peso sobre seus ombros. Pai, mãe, filho, irmãos, amigos e um casamento antigo, julgamentos e seus escombros
Mas elas se amavam tanto, que já não cabia engano, mas elas se desejavam tanto,mesmo o futuro uma tela em branco.
Nunca foi tarde demais, o medo, a verdade desfaz.
Águias, urubus, julgamentos, fobias, força bruta, tudo é pouco demais. Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu não separa os iguais.
Mas ela cantava o seu amor com a sua garganta branca, mas ela jurava o seu amor com sua garganta Santa.
No dia em que a outra decidiu enfrentar o mundo por aquele amor, sentiu o peso sobre seus ombros. Pai, mãe, filho, irmãos, amigos e um casamento antigo, julgamentos e seus escombros
Mas elas se amavam tanto, que já não cabia engano, mas elas se desejavam tanto,mesmo o futuro uma tela em branco.
Nunca foi tarde demais, o medo, a verdade desfaz.
Águias, urubus, julgamentos, fobias, força bruta, tudo é pouco demais. Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu não separa os iguais.
(Isabella Tavianni)
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